Gestão preventiva do meio ambiente do trabalho e a síndrome de burnout: reflexos no ambiente empresarial e na previdência social

Resumo

O estresse acompanha o ser humano ao longo de seu desenvolvimento desde os primórdios, quando era utilizado como ferramenta para auxiliar na caça e proteção até a atualidade, quando ocupa lugar como grave moléstia do século XXI. Nesse artigo aborda-se o estresse ocupacional sob o fenômeno da Síndrome de Burnout trazendo-se uma análise sobre a necessidade de implantação de metodologias de prevenção no âmbito empresarial e os reflexos do esgotamento profissional nas Empresas e na Previdência Social. A metodologia que será utilizada constitui-se em uma pesquisa exploratória, qualitativa, de corte transversal de um determinado fenômeno através do método hipotético dedutivo, utilizando-se a revisão bibliográfica para extrair os elementos de análise e tecer considerações acerca do tema. Objetiva-se o entendimento acerca dos impactos da síndrome de burnout na iniciativa privada e os reflexos na previdência social pública, verificando se há gestão preventiva do estresse ocupacional e quais as ferramentas que a previdência social possui em relação às moléstias decorrentes do estresse ocupacional. A justificativa para análise do tema consiste na atualidade do tema e em sua relevância, bem como pelo fato de identificar-se, no Brasil, um aumento significativo dos casos de Burnout na última década. Isso justifica a análise em relação aos impactos do aumento dos casos de burnout, doença causada pelo estresse ocupacional, no sistema de previdência social brasileiro. Conclui-se pela necessidade de criação de mecanismos preventinos do estresse ocupacional nas empresas como forma de redução dos custos economicos e sociais decorrentes das molésticas causadas pela Síndrome de Burnout.