Violencia institucional e hipervulnerabilidad: el traslado de mujeres encarceladas de imperatriz para São Luís y el cierre de la unidad de mujeres en la región de tocantina
Palabras clave:
Mujer. Encarcelado. Vulnerabilidad. Hipervulnerabilidad. Proximidad. Familia.Resumen
Este ensayo tiene como objetivo discutir, brevemente, la vulnerabilidad de las mujeres encarceladas en Maranhão, agravada por la ausencia de establecimientos penitenciarios específicos repartidos por el interior del estado y más aún por el reciente cierre, para este público, de la unidad de Davinópolis, cercana a la ciudad de Imperatriz, que atiende a toda la llamada región de Tocantina. Como resultado, todas las mujeres que estaban confinadas allí fueron trasladadas a la capital, a más de 600 kilómetros de distancia, lo que dificultó, si no impidió, vivir con sus familias, especialmente con sus hijos. La hipótesis trabajada es que la administración pública adoptó esta medida como una forma de contener gastos, pero terminó incurriendo en un grave ataque a los derechos humanos y fundamentales no sólo de las personas directamente afectadas, sino también de sus familias e hijos menores de edad, así como como aquellos que puedan sufrir algún tipo de restricción a su libertad de circulación en dicha región. El objetivo es demostrar que se debe tomar el camino contrario, con un aumento de las plazas vacantes para mujeres en el interior, y que se debe dar acceso a todos los derechos a las personas que cumplen condena, como el acceso al trabajo y a la educación, pero sin descuidando la necesaria proximidad a la vida familiar, todas igualmente relevantes para la liberación y la lucha contra la reincidencia, en interés de la sociedad en su conjunto. El trabajo se desarrolló mediante el análisis de un caso específico en comparación con los resultados de investigaciones bibliográficas y datos oficiales.
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Citas
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